A inovação e o avanço da sociedade

Neste post, resolvi compartilhar um pouco sobre como a inovação impacta a nossa sociedade.

O termo tecnologia surgiu durante a Revolução Industrial no final do século XVIII para nomear a transformação do processo produtivo que a Europa passava. Esse processo impactou diretamente a economia e a sociedade local, dando força ao capitalismo e gerando uma “cultura de massa”. O sistema capitalista também deu forças também para que as tecnologias viabilizassem novas formas de produção, diminuindo o tempo de desenvolvimento de um bem ou produto e aumentando a quantidade de material produzido. As revoluções industriais baniram aos poucos o monopólio comercial das metrópoles sobre suas colônias, dando impulso ainda maior às trocas de mercadorias e de notícias.

A cada nova tecnologia, temos a modificação de algumas dimensões da nossa relação com o mundo, da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço.

O surgimento da vida moderna acompanhou o nascimento de uma “sociedade de massa” que resultou, em parte, no crescimento do capitalismo industrial. Podemos dizer que as tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões da nossa vida. A máquina à vapor, a eletricidade, o telefone, o carro, o avião, a televisão, o computador, as redes eletrônicas contribuíram para a extraordinária expansão do capitalismo, para o fortalecimento do modelo urbano, para a diminuição das distâncias. Entretanto, na essência, não são as tecnologias que mudam a sociedade, mas a sua utilização dentro do modo de produção capitalista, que busca o lucro, a expansão, a internacionalização de tudo o que tem valor econômico.

A história da eletricidade caminha juntamente à história das Comunicações. A distância sempre representou um desafio para a comunicação humana. De muitas formas, desde os mais remotos tempos, o homem tentou vencer esse obstáculo e, motivado pelos mais variados objetivos, foi idealizando soluções para comunicar-se à distância, lançando mão, inicialmente, de sinais sonoros ou visuais.

Durante os experimentos que deram origem ao telégrafo, ficou comprovado que a corrente elétrica pode sair de um corpo, “saltar no vazio” e entrar em outro corpo por simples aproximação ou, como ficou denominado o fenômeno, por indução.

A radiodifusão se aproveitou das mesmas ondas usadas pelo telégrafo para transportar a voz e a música para as massas. Assim como outras tecnologias, os experimentos de rádio surgiram no começo do século XX e foram utilizados para fins militares (1ª Guerra Mundial). Sua utilização pela população foi inibida, mas as pesquisas empregadas foram muito bem utilizadas no pós-guerra.

Durante os primeiros cem anos desde seu aparecimento, o telefone foi fundamentalmente um meio de comunicação interpessoal. No panorama histórico em que se reúnem todos os engenhos elétricos de comunicação, o telefone representa o degrau seguinte ao telégrafo, numa escada em que se sucedem, em seguida, a telegrafia sem fio, o rádio e a televisão. As inovações técnicas continuaram a se suceder. Veio a digitalização da rede telefônica, com a introdução de equipamentos que transformam os sinais de voz em pulsos elétricos digitais.

Atualmente, as redes telefônicas passaram a dar sustentação a uma nova forma de comunicação de massa: a internet, assim como o telégrafo elétrico, que ofereceu, no passado, as condições para que se criassem as agências de notícias internacionais, que transformaram e engrandeceram os jornais impressos.

Mas voltando aos primórdios, o cinema foi um dos primeiros suportes tecnológicos a marcar o cruzamento sem precedentes do fenômeno de modernidade. Tratava-se de um produto comercial coletivo que era também uma técnica de mobilidade e efemeridade. Era uma tecnologia destinada a provocar respostas visuais, sensoriais e cognitivas nos espectadores.