A nova de Elon Musk é querer tocar música dentro do seu cérebro.
O cara não brinca em serviço e como se não bastasse ainda quer aposentar os headphones revolucionando o consumo de música. Você está pronto para esta transformação?
Desde o início da pandemia Musk compartilha esse assunto em seus canais.
Depois de sonhar com a retomada das viagens espaciais e propor a substituição da base energética da indústria automobilística, Elon Musk tem um novo plano que é bastante ousado: fazer streaming de música diretamente para o cérebro das pessoas.
Além de seu trabalho com carros elétricos na Tesla, e de tecnologia espacial na SpaceX, Elon Musk criou a Neuralink em 2016, uma Startup onde já investiu mais de US$ 100 milhões.
A Neuralink é uma empresa que está desenvolvendo uma interface capaz de conectar o cérebro humano à computadores, podendo transmitir músicas diretamente para o cérebro.
Já pensou o seu refrão ou riff favorito direto no principal órgão humano?
O som que recebemos entra pela orelha, passa no duto auditivo, tímpano, martelo, bigorna e por fim chega à cóclea. A cóclea tem o formato de um caracol e é uma importante parte do ouvido. É a responsável por captar as vibrações sonoras e converter as informações em sinais elétricos que correm pelo nervo auditivo até o cérebro. Este recebe as informações de cada frequência sonora daquele som captado pela cóclea, monta um quebra-cabeça, dando forma e sentido ao som. A cóclea é a ponte para o cérebro, afinal possui, no interior de sua estrutura, nervos auditivos emaranhados, ou seja, faz parte do sistema nervoso.
E como Musk quer mudar esse percurso?
Pelo que a Neuralink mostrou até aqui, seria possível pular a cóclea. Para isso, deverá ser realizado um implante que ficará atrás da orelha, na mesma região dos implantes cocleares. Dessa forma, a Neuralink poderia substituir o sistema auditivo ao levar diretamente ao cérebro sinais sonoros já convertidos em modulações compreensíveis para o órgão dando adeus aos headphones.
Pode até parecer um processo “simples", mas requer um implante coclear que fura um osso do crânio e demora três horas para ser feito, além de agulhas passando pelo cérebro apenas para ouvir música.
Para alguns pode parecer um absurdo, mas ainda é mais viável prosseguir com assinatura do seu canal streaming preferido e seu querido headphone.
Mas saiba que por mais ousada e lúdica pareça a ideia de Musk, como se não bastasse, estudos já demonstraram que a modulação correta de sinais cerebrais podem provocar avanços consideráveis para determinadas doenças como o mal de Parkinson, onde interfaces cerebrais são capazes de fazer pacientes pararem de tremer.
Você está pronto para esse nível de tecnologia?
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