Como Funciona o nosso Aparelho Auditivo?
O ato de ouvir é um fenômeno que nós, você e qualquer outro animal, na maioria das vezes, também possuímos.
Escutar está relacionado à decodificação de frequências, quando nos propomos a esse exercício.
Quando estamos em um restaurante com música, estamos apenas ouvindo a música, pois estamos imersos em outras relações sociais. No entanto, ao adentrarmos em uma sala de concerto musical, temos a oportunidade de desenvolver a competência da escuta.
O ouvido humano é o órgão mais complexo do corpo, além de abrigar os menores ossículos do organismo humano.
O ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno refinam as complexidades sonoras inicialmente através das cartilagens, transmitindo-as até o nosso cérebro, onde nossas reações se manifestam. Em outras palavras, a música só adquire significado para o cérebro quando deixa de ser apenas música e se torna eletricidade. Isso mesmo! Quando se transforma em uma onda mecânica, tornando-se um pulso nervoso que reconhecemos como energia, eletricidade. É por isso que a música é energia, e é também por isso que muitas vezes nos arrepiamos e nos emocionamos ao ouvi-la.
O último osso visível em nossa imagem é chamado de cóclea, enrolado como um caracol. Dentro desse osso, há um líquido viscoso que conduz a uma área pontiaguda, onde encontramos alguns pelos microscópicos chamados de células basilares ou células ciliadas.
Quando a onda mecânica se faz presente, esses pelos começam a se movimentar, e essa onda é transmitida diretamente para o cérebro, que reage de maneiras distintas a cada onda decodificada.
Muitos audiófilos constroem salas de audição com estruturas acústicas apropriadas para apreciar peças musicais sem qualquer tipo de interrupção.
Embora não seja necessário realizar uma obra em sua residência, é benéfico, em algum momento, silenciar todos os estímulos externos, como celulares e outros dispositivos, para ouvir a música como um todo. Da mesma forma, é aconselhável fazer isso ao assistir filmes ou webséries.
A natureza é rica em sonoridades, e nós, seres humanos, organizamos, desorganizamos ou modificamos essas sonoridades. É assim que a música opera para figuras como João Carlos Martins, Tom Jobim ou Anitta.
A música move os afetos e transfere qualquer uma de nossas sensibilidades.
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