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Compra de catálogos pode ser o futuro do empreendedorismo musical

Como realmente funciona a disputa entre os fundos de investimentos pela aquisição de composições criadas por grandes nomes da música?

A pandemia causou uma grande aceleração na reorganização da indústria musical.

Isso não é algo muito novo. Já acontece há algumas décadas.


A compra de catálogos inteiros de grandes nomes da música cresce cada vez mais.

É aí que a disputa começa. De um lado, fundos de investimentos multimilionários e, do outro, as editoras mais conservadoras tentando manter seus talentos em pé com os artistas que ainda tem.


Em dezembro passado o acervo cancioneiro de Bob Dylan foi adquirido por mais de US$ 300 milhões de Dólares.


Por trás desses mega investimentos existem dois grandes fatores que são: evidências que os Estados Unidos e a União Européia imporão maiores taxas ao capital financeiro, levando investidores a recorrerem a outros recursos mais seguros para seus investimentos. O outro fator é o explícito crescimento do streaming que prevê uma expansão até 2030 de US$ 131 bilhões.


Além disso, outra coisa que gera uma disputa interna em busca dos números atrativos são os autores quererem vender seus catálogos em busca de um ganho rápido e renunciando ganhos futuros.


Aí temos alguns poréns. Com a chegada da pandemia, o cenário negativo de renda através de shows tem com que alguns investidores se aproveitem reduzindo os investimentos sobre os direitos autorais. Assim, tem artista que está tão vulnerável que aceita qualquer coisa para ter liquidez.


Mesmo o Brasil estando no início neste tipo de transação comercial, nos últimos meses quase 30% do catálogo de artistas como Toquinho, Paulo Ricardo, Luiz Avellar e Felipe Goffi foram negociados.


Com cerca de US$ 1.7 bilhões já investidos em aquisição de mais de 57 mil canções que vão de Mariah Carey a George Benson, e até Staraah (a jovem compositora por trás de sucessos de Rihanna, Drake e Marron 5) o Hipgnosis Songs Fund, do Reino Unido, aposta no recebimento de mais de 100% dos direitos fonomecânicos no streaming e da execução pública em rádio, televisão e shows. Para isso, montou equipe dedicada a buscar oportunidades de catálogos em filmes, séries de TV e publicidade.






Aos interessados em investir em catálogos ou mesmo em vender suas músicas, entenda que o processo é feito através de uma associação regulamentadora para segurança de ambas as partes. Tudo isso sob a Lei Geral de Proteção de Dados - 13.709/2018.

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Guga Gonçalves, foto.jpg

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