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Explorando a História e Variedades dos Instrumentos de Percussão

Os instrumentos de percussão, possivelmente os mais antigos depois da voz, têm uma presença marcante ao longo da história da música, remontando às eras neolíticas.


foto do bumbo de uma bateria

A sua essência está ligada à simplicidade e prontidão na natureza, onde o homem inicialmente utilizava materiais como pedras, ossos e árvores para criar sons percussivos.


Ao longo da evolução social e musical, a percussão foi reinventada, explorando diferentes timbres e adaptando-se às necessidades. Robert Donington propõe quatro categorias:


  • instrumentos com membranas,como tímpanos e caixas;

  • instrumentos sólidos, como triângulos;

  • instrumentos vazios ou ocos, como sinos;

  • instrumentos de percussão com teclado, como celesta e glockenspiel.


Diferentes classificações surgem, como a de Roland de Candè, que divide entre sons determinados e indeterminados, abrangendo metais, madeiras percutidas, tambores e "ruídos diversos". A história da percussão também revela sua presença significativa na antiguidade grega e romana, com instrumentos como címbalos, crótalos e tambores desempenhando papéis específicos, muitas vezes relacionados à mitologia.


A relação dos instrumentos de percussão com Dioniso, o deus grego do vinho e dos rituais extáticos, é intrigante. Na mitologia, Dioniso viajava tocando instrumentos de percussão, acompanhado por Bacantes, Sátiros e Silenos. Essa associação persiste, destacando a percussão como expressão da liberdade, alegria e até brutalidade.


Na Grécia antiga, Dioniso representava a instabilidade, em contraste com a estabilidade simbolizada por Apolo. A música de Dioniso, percussiva e rítmica, refletia o frenesi e o êxtase do vinho. No entanto, ao longo da Baixa Idade Média, os instrumentos de percussão foram proscritos dos templos, adquirindo uma conotação negativa associada ao mundano e ao teatral.


Assim como Dioniso, cujo tambor ecoava em êxtase, os instrumentos de percussão continuam a conduzir a humanidade numa dança eterna entre liberdade, alegria e a selvageria primordial da música

Na América Latina, a percussão desempenhava papéis rituais e sinalizadores nas culturas indígenas, com técnicas de produção de som que ecoam até hoje. Em orquestras modernas, os instrumentos de percussão, como pandeiros, bombos, caixas-claras e triângulos, são fundamentais para efeitos especiais e caracterização em trilhas sonoras.


Assim, a jornada dos instrumentos de percussão ao longo da história da música revela não apenas sua importância sonora, mas também sua conexão com mitologias, rituais e expressões culturais.



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