Influenciadores Digitais, eis a questão
Queira ou não a gente vive ouvindo falar e já fomos impactados por algum influenciador digital. Afinal de contas, como ser uma influencer digital?
Dos últimos 10 anos para cá, os influenciadores digitais alcançaram um status de grandes estrelas da publicidade e do marketing jamais imaginado. O poder dos influenciadores se tornou uma coisa cotidiana e normal em nosso dia a dia e, parece que não vai mudar tão cedo. A pergunta que não quer se calar é:
quem são essas pessoas que "surgiram do nada” e de repente, passaram valer milhões?
Muito diferente de uma celebridade criada pelo cinema ou pela televisão, os influenciadores digitais são pessoas, personagens ou grupos que se popularizaram nos canais sociais por conta de conteúdos irreverentes, descontraídos, sérios, educativos, musicais, artísticos, ativistas ou polêmicos. O que devemos prestar muito atenção é: eles são desenvolvedores de conteúdos. Por este motivo, estamos falando de um conjunto de técnicas e recursos de produção multimídia muito bem estrategiadas para chegar até um determinado público.
Não importa se é uma pessoa, animal ou animação, sempre há uma estratégia por trás daquele influenciador digital.
As garotas e os garotos-propaganda mudaram!
Com a massificação da internet e das redes sociais surgiram essas “pessoas normais” que queriam ser o 1 entre 1 milhão.
Pense assim: antigamente a gente era impactado por celebridades “escolhidas" pela mídia e hoje, com as redes sociais, nós podemos ter a opção de escolha de quem queremos seguir. Assim ocorreu uma mudança comportamental radical em nosso planeta porque os influenciadores, aquelas “pessoas normais” se tornaram os novos formadores de opinião que regem sua massa.
POR QUE ELES FAZEM TANTO SUCESSO?
Os influenciadores digitais fazem tanto sucesso por dois grandes motivos que são:
As pessoas se identificam com seus comportamentos que antigamente eram repreendidos por conta de imposições da antiga mídia de massa mas hoje se sentem representadas;
Todo o resto de conceitos e formalidades não importa mais, as pessoas aprenderam ser felizes como são e com aquilo que tem. Isso gerou a descoberta de novas personalidades e desejos mútuos que descobrimos espelhados pelo Brasil afora.
Por um grande período tivemos a crise da televisão. O YouTube até pouco tempo atras era 68 vezes mais assistido que a Rede Globo. Imagine isso em números… ($). A Globo e tantas outras emissoras não aceitavam citações de redes sociais porque os enxergavam como “inimigos”.
Com o “boom" da pandemia os comportamentos foram mudando e a conscientização de que existe lugar para todos finalmente chegou nas telonas e nas telinhas. Hoje temos propagandas de redes sociais na televisão e citações de personalidades da TV referenciando os canais sociais de seus programas.
Finalmente temos ouvidos para aquilo que gostamos. Isso mesmo. Nós, pessoas normais, conseguimos impactar grupos de pessoas, estimular e incentivar atitudes e tomadas de decisão, engajar com quem jamais seria acessível ou alcançável em outro ambiente fora da internet e das redes sociais.
Eu me lembro como se fosse hoje. Em 2008 em um workshop com João Marcello Bôscoli ele disse:
“hoje tem muita banda no YouTube que nem famosa é e já faz mais show que muito artista.”
Imagine agora então…
Ser um influenciador digital está nos sonhos de muitos, inclusive das crianças. Basta perguntar o que ela quer ser quando crescer. Pois é. Os tempos mudaram.
Se para a geração X esse formato de comunicação ainda é algo incerto, para a millenial e a geração Z é natural demais.
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