O assédio sexual ainda é um dos grandes problemas citados pelas mulheres da indústria da musica
Principalmente no mercado da música eletrônica, o assédio ainda é algo constantemente citado pelas mulheres.
Um estudo realizado pela Tunecore e uma pesquisa da empresa Belive, mostra que o problema é continuamente citado pelas mulheres da indústria da música.
Em 2020, as mulheres representavam 20,2% nas paradas musicais da Billboard.
A pesquisa entrevistou mais de 400 criadoras musicais em todo o mundo e dois terços das entrevistadas citaram já ter sofrido assédio sexual ou objetificação. E 8.1% das entrevistadas sentiam dificuldades em obter reconhecimento perante seus colegas homens.
As razões apontadas pela sexualização e objetificação são:
38% demonstram preconceito de idade
36% demonstram a falta de acesso a indústria dominada na maioria pelos homens
27% demonstram a falta de recursos financeiros perante os homens
Devido 90% dos homens fazerem parte do domínio da indústria musical, a maioria das entrevistadas assumem sentir um preconceito inconsciente.
As mesmas também relatam desafios na percepção de composição.
Com o lançamento do documentário UNDERPLAYED, surgiu um debate com objetivo de fortalecer e empoderar as mulheres na música eletrônica.
Os números já otimistas são:
42% das entrevistadas querem ver mudança.
35% tem a esperança que venham mudanças compartilhadas no formato de coaching.
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