O cinema e as inovações tecnológicas no audiovisual

Alguma vez você já parou para pensar de onde vem a inspiração para tantas inovações tecnológicas?

Pois é. O primeiro filme de ficção científica foi rodado em 1902 pelo cineasta George Méliès. Em sua obra, ele previu o fato que aconteceria 67 anos depois: a viagem à Lua. E, desde então, tecnologia, ideações e cinema andam juntos.

George Lucas queria usar computação gráfica em seu filme e encontrou a solução para isso em um projeto científico da Universidade de Illinois em Chicago. Na Universidade, o sistema de computação gráfica auxiliava no ensino de modelagem molecular aos alunos de Química. A ideia foi aperfeiçoada e deu origem a uma emblemática cena do filme Star Wars: o ataque à estrela da morte.

Esses são apenas alguns exemplos de filmes que demonstram a relação entre a inovação, o cinema e a tecnologia.

Um exemplo de inovação tecnológica que teve impacto direto da produção audiovisual (há uns bons anos) foi o lançamento do formato BETAMAX, em 1975, pela empresa japonesa Sony. O formato Betamax gravava até 60 minutos de informação em uma fita magnética. Um ano depois, a JVC lançou o formato VHS – de custo mais baixo e com o dobro da capacidade de tempo de gravação –, este novo modelo se consolidou e se estabeleceu como padrão no mercado, ganhando a casa das pessoas.

Para termos uma ideia de que essas inovações tecnológicas não fazem parte de um passado tão distante, há menos de 20 anos passamos por um processo muito parecido com a disputa entre o Blu-ray e o HD DVD. Nos anos 2000, as empresas testavam uma forma de comprimir mais informação audiovisual do que o DVD suportava. Durante esse processo, a Sony e a Pioneer desenvolveram o sistema de Blu-ray (25Gb), a Toshiba e a NEC desenvolvem outro padrão que ficaria conhecido como HD DVD (15Gb).

A disputa pelo novo padrão de mercado envolveu não só as empresas de tecnologia, mas também os grandes estúdios de cinema e empresas de jogos digitais que se dividiram.

Não precisamos dizer qual tecnologia prevaleceu e usamos até hoje, certo? Afinal, o stream é a grande "bola da vez".