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Uma Jornada pelos Estilos e Funcionalidades da Música Ocidental


foto de livros de história empilhados com um headphone em cima

Ao adentrarmos o vasto universo da música, nos deparamos frequentemente com dois rótulos recorrentes: erudito e popular. Estas categorias, por vezes, desdobram-se em termos como música clássica ou música culta, este último especialmente presente nas regiões de língua hispânica, como na América Latina. Contudo, é crucial questionarmos essas denominações, pois carregam consigo um viés histórico permeado por preconceitos, que teimam em ser divisivos e etnocêntricos.


A música, enquanto forma de expressão, pode abranger diversas direções, destacando-se em rituais religiosos, servindo como trilha sonora para produções audiovisuais ou proporcionando entretenimento em sua ausência.

Entretanto, é importante ressaltar que esse entretenimento é sempre específico, enraizado em aspectos étnicos, culturais e sociais.




foto panorâmica de um grupo de pessoas dançando uma dança folclórica ocidental.

A utilização consistente de formas musicais cria uma identidade, um padrão ao qual o público se conecta. É evidente que o emprego deliberado de elementos da linguagem musical sugere a existência de um estilo.


A funcionalidade da música não está dissociada das formas de apresentação; ao contrário, elas mantêm uma relação tão intrínseca que se tornam mutuamente determinantes. Em outras palavras, a música pode ser moldada pela possibilidade – referindo-se aos recursos materiais e humanos disponíveis em uma sociedade ou localidade. Mesmo que os princípios básicos de timbre, intensidade, altura e duração não se alinhem exatamente aos desejos iniciais do autor, a música continua a existir, sem que isso a rotule como erudita ou popular.


Uma abordagem mais enriquecedora seria pensar na música através das práticas culturais, situando-a dentro de contextos escritos ou acadêmicos, de tradição oral ou da influência da indústria cultural. A primeira, herdeira da Idade Média, quando as ordens monásticas delinearam a gramática da música ocidental. A segunda, de tradição oral, emergiu em segmentos sociais onde a escrita e a leitura não eram acessíveis, não dependendo delas, mas podendo se utilizar.


A música produzida pela indústria cultural está intrinsecamente ligada às mídias contemporâneas e outras formas mais efêmeras de exposição. Rápida, consumível e desprovida da espontaneidade das músicas de tradição oral ou da seriedade das músicas de tradição escrita. Neste contexto, a música é considerada uma fonte histórica, cultural e funcional, expressando a essência de uma época, de um gosto e de comportamentos contidos nela, independentemente de sua origem. Portanto, é válido explorar a música sob uma perspectiva cultural, examinando os comportamentos daqueles que a criam e consomem, ao mesmo tempo em que a analisamos estritamente pelo seu aspecto sonoro e simbólico.


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